Segundo a Organização Mundial da Saúde, para cada 1000 nascimentos, um terá a perda auditiva. Existem também os casos de perda auditiva devidos ao envelhecimento auditivo, a partir dos 60 anos. Sabendo que a expectativa de vida de uma criança que nasce hoje poderá ser de 120 anos (segundo a revista National Geographic, em novembro de 2013), podemos estimar muitos casos de perda auditiva, principalmente pela exposição a ruídos intensos e pelo processo de envelhecimento auditivo.
O grande desafio é ajudar as pessoas a viverem melhor. A triagem auditiva em recém nascidos, a vacinação e o controle do ruído ambiental são as melhores formas de prevenção; além da intervenção imediata, quando necessária.
Avanços
As próteses auditivas, os implantes cocleares e outras próteses implantáveis foram grandes avanços do século XXI e são os meios utilizados para auxiliar a audição. Quanto antes a intervenção for feita, melhor. Ela evita a privação sensorial que, se ocorrer a nível cortical, causa perda do processamento auditivo, falha na compreensão dos sons ou do que escutamos. Também pode-se causar o isolamento social, problemas de memória e demência.
Prevenção
Não ficar exposto a ruídos intensos é a melhor forma de prevenir a perda auditiva. O ouvido suporta até 85 decibéis, segundo dados da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial — ABORL-CCF. O ruído em estádios, televisores altos, gritos e música alta chega a níveis muito elevados, prejudicando a audição e causando zumbido, irritabilidade, nervosismo entre outros sintomas.
Durante a Copa do Mundo é uma boa prática ficar distante da fonte sonora e usar protetores auriculares, diminuindo o impacto nos ouvidos. Também recomenda-se a quem fica exposto a sons altos fazer uma pausa de dez minutos para cada hora de ruído intenso.
Vamos nos prevenir e aproveitar este grande evento mundial que é a Copa do Mundo.
Abraços,
Maria Helena Pinho Costa · CRFa. 5906-DF – Diretora e Fonoaudióloga